08/05/2014

Direita prepara rebelião contra papa Francisco

Setores conservadores da Igreja, como a Opus Dei, ensaiam reação às ideias do pontífice.
                                                      Francisco: ideias contrariam setores conservadores.
              Por Francesco Peloso
  Desde o início, o Opus Dei apoiou o novo percurso do papa Francisco: a crise na Igreja e, em particular, da Cúria Romana eram por demais evidentes; a reviravolta considerada necessária por muitos; e a maioria que defendia no conclave uma mudança radical tornavam-se amplas.
Assim, ao longo desses primeiros 12 meses, a Companhia de Jesus e a Obra fundada por Josemaria Escrivá de Balaguer se encontraram, embora à distância, unidas na mesma obra depois de serem, por muito tempo, adversários irredutíveis.
Mas agora, algo está mudando: de fato, o papa, além de reforma da Cúria vaticana, de uma ação de transparência financeira levada adiante com uma certa decisão e da promoção de um modelo de Igreja mais austero e atento às necessidades das pessoas, deixou claro que pretende também proceder profundas modificações no magistério sobre temas delicados como os da família.
Mas Francisco foi ainda mais longe, assumindo de peito aberto as temáticas econômicas e sociais. As suas críticas ao modelo capitalista expressadas no documento Evangelii gaudium provocaram fortes reações dos think tanks conservadores do exterior, da direita católica norte-americana nostálgica do wojtylianismo, do Tea Party e daquela parte da imprensa que apoia a inoxidabilidade da religião neoliberal apesar da crise.

II SEMINÁRIO SOBRE INTERCONGREGACIONALIDADE


 “A missão da discípula/o missionária/o se realiza no coração do mundo”. Aconteceu nos dia 01 a 04 de maio de 2014, no Centro Cultural de Brasília, o II Seminário Intercongregacional promovido pela CRB Nacional, à luz do tema Intercongregacional e atuação profética missionária da Vida Religiosa. Teve como marco orientador os seguintes objetivos: a) Fortalecer e proporcionar a partilha de Carismas e experiências, buscando maior leveza institucional, em vista da missão; b) Ampliar a reflexão sobre  Intercongregacionalidade; c) Dar continuidade aos processos iniciados, potencializando o sonho e a concretização da Intercongregacionalidade. O tema foi aprofundado a partir de quatro eixos temáticos: 1ª) Analise de Conjuntura; ) Intercongregacionalidade como Aliança; )
Intercongregacionalidade como profecia ) Intercongregacionalidade para uma comunidade em missão.
ACOLHIDA E MENSAGEM - Ir. Marlene Rodrigues ISVPG, membro da Diretoria da CRB Nacional, acolheu os participantes e leu a mensagem do Presidente, Irmão Paulo Petry FSC,
que está participando do Capítulo Geral, em Roma: “A intercongregacionalidade não vem para substituir ou destituir a congregacionalidade, mas ela acontece para revelar-nos quão
rica é a ação de Deus, quão maravilhoso é o Espírito a soprar seus dons ao inspirar os fundadores/as... Agora cabe a nós buscar na diversidade a unidade, na riqueza dos diferentes carismas a força para animar a missão continental, proclamar a Boa Nova e testemunhar os valores do Reino”.

DIA 01 - Iniciando os trabalhos, Ir. Eurides de Oliveira ICM, socióloga, com muita sabedoria e segurança trabalhou a análise de conjuntura. “Uma análise de conjuntura

31/03/2014

Olimpia Gayo visita o diabo

Nota do regional Norte

                                                    REGIONAL NOROESTE DA CNBB
Cruzeiro do Sul, Guajará-Mirim, Humaitá,
Ji-Paraná, Lábrea, Porto Velho e Rio Branco.
Tel.Fax nº (069) 3229-6125/3229-6714
E-mail’s – cnbbno@hotmail.com, cnbbno@yahoo.com.br
Av. Pinheiro Machado, 1200 – CP nº 104 - CEP 76801 - 128 – Porto Velho – RO.

Nota do Regional Noroeste da CNBB

Os Bispos do Regional Noroeste (Acre, Rondônia e sul do Amazonas), reunidos em Cruzeiro do Sul, partilhamos nossas experiências e preocupações neste momento difícil para nossas dioceses e todo o povo.
A enchente histórica de 2014 que inundou centenas de comunidades ribeirinhas e urbanas, expulsando milhares de famílias e submergindo inúmeras plantações à beira do Rio Madeira trouxe muito sofrimento.
Sabemos que catástrofes naturais ameaçam a vida no nosso planeta desde o princípio. A terra é um planeta vivo que se reconfigura continuamente. No entanto, acreditamos que há novos fatores como o aquecimento global que acelera o descongelamento das geleiras das montanhas, desmatamentos e processos erosivos no solo, a formação de represas para geração de energia elétrica.
As águas abundantes que descem das montanhas da Bolívia e do Peru aumentaram consideravelmente os reservatórios das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio. A construção dessas duas obras no Alto Rio Madeira, além de sofrer um atraso de mais de um ano, segundo especialistas, apresenta erros no estudo de impacto ambiental. A inundação das BRs 364 e 425 isolou o Estado do Acre, a região de Guajará-Mirim e toda a área do Abunã. O difícil abastecimento de suas populações, com combustíveis e alimentos, mostra a urgência de novos estudos.
Sem desconsiderar o esforço do governo para oferecer à população do País energia elétrica de qualidade, lamentamos a falta de cuidado com os estudos de impacto ambiental que, por sinal, não contemplaram o médio e o Baixo Madeira. A falta de interesse em fontes alternativas de energia, tais como a solar, eólica e de bio-massa, abundantes no Brasil, nos faz questionar: Por que? 
Manifestamos apoio à ação civil pública que tramita perante a Justiça Federal de Porto Velho relativamente ao seu propósito de atender as necessidades básicas (moradia, alimentação, transporte, educação e saúde) da população atingida pela enchente do Rio Madeira.
Solicitamos com insistência às autoridades competentes uma nova e criteriosa investigação técnica das construções e dos impactos ambientais e sociais. Que ela seja feita por profissionais especialistas e independentes. Precisamos fazer o possível para evitar ou minorar as consequências das catástrofes que põem em perigo a vida e os bens das populações da cidade de Porto Velho, do Vale do Rio Madeira, do Acre e regiões adjacentes.
Nesse momento, urgimos junto aos poderes públicos que deem a devida assistência às famílias flageladas da área urbana e rural para que possam recuperar suas casas, visto que o direito à moradia é um direito constitucional. Compete ainda ao Governo adotar medidas que facilitem o acesso a créditos com tempo de carência e juros baixos, bem como fornecer orientação técnica a fim de que as famílias possam  reorganizar os seus meios de sobrevivência. Acrescenta-se ainda a necessidade de socorrer as pessoas e famílias flageladas com um ‘salário emergencial’.
Toda a sociedade e, ainda mais os Cristãos, estamos sendo desafiados a solidarizar-nos ainda mais com as famílias sofridas. De mãos dadas para rezar, partilhar e reconstruir, poderemos crescer humana e espiritualmente. As perdas se transformarão em ganho e a dor em alegria. Já estamos experimentando a força da fé e da caridade que são a essência da vida humana. “A esperança não decepciona porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações” (Rm 5,5).

Cruzeiro do Sul, 29 de março de 2014. Regional Noroeste da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

25/03/2014

Chuvas deixa famílias desabrigas


A região amazônica vem sofrendo com a maior enchente já vista na região devido as fortes chuvas e a construção de barragens nos rios Madeira, Humaitá e Manicoré.
 As irmãs Mara Garcia e a Ir. Ivonete Paes estão trabalhando na Diocese de Humaitá que está fortemente atingida pelas enchentes.
Entre tantas atividades realizadas nos dias 10 a 17 de março de 2014 saíram três barcos levando cestas básicas, materiais de limpeza redes e colchões para aliviar um pouco a situação dos ribeirinhos.
 Ir. Ivonete acompanhou os trabalhos e relata: Lá encontramos mais ou menos umas cento cinquenta comunidades que perderam plantações, animais suas próprias casas e muitos estão alojados em balsas, barcos, pois suas moradias estão totalmente debaixo das águas.
Devido a grande enchente muitas pessoas estão ilhadas, crianças nos colos de suas mães, pois não tem onde brincar.
Ha também muitas pessoas doentes, pessoas cadeirantes, sem falar. 
Aglomeração de varias famílias na mesma balsa devido à falta de espaço. Falta gás para fazerem comida.
 Muitas doenças devido à contaminação da água que está atingindo também os lagos.

A correnteza no rio madeira esta muito forte em muitos lugares não tem como as balsas e barcos permanecerem seguros, as pessoas não conseguem muitas vezes nem dormir com tranquilidade.

07/03/2014

Papa Francisco envia mensagem sobre a CF 2014

Por ocasião da abertura da Campanha da Fraternidade 2014, que aborda o tema "Fraternidade e Tráfico Humano" e o lema "É para a liberdade que Cristo nos libertou",  o papa Francisco enviou mensagem aos bispos da CNBB e a todos os fiéis das dioceses, paróquias e comunidades do Brasil. No texto, o papa afirma que o tráfico de pessoas é uma “uma chaga social”.

“Não é possível ficar impassível, sabendo que existem seres humanos tratados como mercadoria! Pense-se em adoções de criança para remoção de órgãos, em mulheres enganadas e obrigadas a prostituir-se, em trabalhadores explorados, sem direitos nem voz, etc. Isso é tráfico humano!”, destacou Francisco.
Ao final da mensagem, Francisco concedeu bênção apostólica a todos os brasileiros desejando uma Quaresma de vida nova em Cristo.
Confira a íntegra da mensagem:

Mulheres recebem homenagens na CRB Nacional

Na manhã desta sexta, 07, os Religiosos e Leigos que trabalham na CRB Nacional: Suelmar, Elias, Irmão Paulo Petry, Irmão Lauro, Irmão Nelson e padre Mário fizeram uma homenagem às Religiosas e Leigas que atuam na Conferência.

14/01/2014

Carta dos Bispos participantes do 13º Intereclesial das CEBs ao Povo de Deus

Irmãs e Irmãos,
“Vós sois o sal da terra (...) Vós sois a luz do mundo” (Mt 5,13.14).
Nós, bispos participantes do 13º Intereclesial de CEBs, em número de setenta e dois, como pastores do Povo de Deus, dirigimos nossa palavra a vocês participantes das Comunidades Eclesiais de Base com seus animadores e animadoras e demais irmãs e irmãos que assumem ministérios e outras responsabilidades.

Em Juazeiro do Norte (CE), terra do Padre Cícero Romão Batista, na centenária diocese de Crato, nos encontramos com romeiros e romeiras, e com eles também nos fizemos romeiros do Reino.