Na ocasião,
criou-se um tribunal religioso,
constituído de cinco membros, entre
eles, dois cononistas (um juiz delegado e outro promotor de justiça), um
notário adjunto e cursor, os quais fizeram os devidos juramentos durante a missa. “Hoje é para todos nós um dia de muita
alegria. Estamos na páscoa, que é tempo de alegria por excelência, mas a páscoa
será diferente este ano porque iniciamos oficialmente o processo de
beatificação e canonização de dom Hélder”,
expressou em seu juramento, o arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido.
Este tribunal terá como missão escutar as testemunhas
oculares de dom Elder, pessoas que conviveram mais de perto com ele. Elas se
encontram, sobretudo, no Rio de Janeiro
e Pernambuco. Segundo dom Saburido, a primeira testemunha a dar depoimento será
o arcebispo emérito da Paraíba, dom José Maria Pires, companheiro de caminhada
do futuro beato, durante o seu arcebispado.
Dom Fernando acrescenta ainda que, “agora vamos ter mais facilidade para
arrebanhar toda essa riqueza que existe por aí a respeito de dom Hélder. Os
próprios escritos de dom Hélder são um tesouro. São as cartas conciliais que
ele escreveu durante as vigílias noturnas. Já são 13 volumes. É um material
muito bom que vai ser utilizado nesse processo”.
O pedido de abertura do processo de beatificação de dom
Hélder foi concluído em maio de 2014. O prefeito da Congregação para a causa
dos Santos, cardeal Angelo Amato declarou aprovação em fevereiro de 2015.
Sobre dom Hélder
Hélder é o décimo primeiro filho de João Eduardo Torres
Câmara Filho, jornalista, crítico teatral e