Iniciamos o curso com dinâmicas
de integração da língua portuguesa e espanhola com Irmã Dirce. Seguimos com
partilha das práticas com a coordenadora do curso Nilda. No dia 03 frei Carlos Josaphaf nos falou sobre a DESCOLONIZAÇÃO
NO BRASIL a partir da prática de padre Lascasa e seu amor pelos povos indígenas
e já em sua época o cuidado com a natureza.
Josaphaf afirma que os colonizadores exploram a américa, mas não amaram
os americanos, Lascasa tinha amor pelos americanos, pelas riquezas naturais e
de modo muito especial pelos índios. Dia 04 Nilda e Lurdinha coordenaram a
oficina de Educação Popular: DECOLONIZAR O SABER, em mutirão escrevemos a
conjuntura política e social na linha do tempo com os acontecimentos e consequências.
Momento riquíssimo de troca de saberes entre experiências vividas e
experiências intelectuais compreendidas e incorporadas pela historia estudada.
Ainda no ida 04 Wagner Sanches nos falou sobre o ECUMENISMO e começa afirmando
que do ponto de vista Cristão a diversidade é resultado da criatividade humana
e da manifestação de Deus. É preciso ver a diversidade como um valo, uma
riqueza, como uma necessidade para vivermos juntos e juntas. Ecumenismo é uma
atitude de respeito e de amorosidade com a religião do outro da outra. Três
regras para o macro ecumenismo: colocar-se em atitude de escuta compreensiva,
evitar expressões ou símbolos religiosos que possam ferir, saber distinguir
discordância de preconceito. No dia 05
tivemos o privilégio de ir a FEIRA NACIONAL DO MST, no Parque Pedras Brancas em
São Paulo. Dia 06 Beozzo nos apresentou FUNDAMENTOS
HISTÓRICOS DA DESCOLONIZAÇÃO DA AMÉRICA, Caribe é África, fizemos uma longa
viagem imaginário pela América Caribe e África e faz a afirmação: Do ponto de
vista geográfico também podemos mudar o olhar. Nosso olhar geográfico é um
olhar colonizado (apresenta o mapa da África virado), colonizar nunca é um
processo natural. Dias 07 e 08 Vitor Souza nos falou da DECOLONIDADE NA
PERSPECTIVA AFRICANA. No Brasil usamos o termo escravo normatizando a escravidão se usássemos o termo escravizado
teríamos um questionamento. O ser humano quando vivido em condição de escravo
tende não permitir que seus filhos e filhas vejam ele sendo escravizado. Para
isso usa-se o corpo como recurso estratégico para mostrar a vida e a cultura
antes da escravidão (as roupas, as danças, a religião, culinária tec.) Vitor
nos falou da alegria do povo africano, de sua arte, seus filmes, cinemas,
musicas, escritores, enfim de todo um talento cultural que o mundo não mostra.
Dia 09 com Cremildo fomos vistas a UNIÃO POPULAR DE MULHERES na vila jardim
Macedônia, tivemos a oportunidade de conhecer um belíssimo trabalho realizado
com mulheres em situação de risco. Um grupo de mulheres feministas realizam
esse trabalho em quatros oficinas: banco comunitário, casa de acolhida a
mulheres em situação de risco, costura e moda e centro de convivência para
idosas. Dias 10 e 11 Sonia Coelho nos falou de GÊNERO: DESCOLONIZAR O CORPO,
Sonia começa dizendo que todo saber reconhecido oficialmente é homocêntrico que
parte da experiência e conhecimento do homem. Fomos convidadas a em grupos
desenhar o corpo do home e o corpo da mulher e dizer o que a sociedade espera
de cada corpo.