01/06/2018

CURSO CESEEP

Participei nos dias 01 a 19 de maio de 2018, do Curso Latino Americano para Militantes Cristãs (o) Com o tema:  DECOLONIZAR A AMÉRICA LATINA: UTUPIA PISSÍVEL, TAREFA URGENTE.

Iniciamos o curso com dinâmicas de integração da língua portuguesa e espanhola com Irmã Dirce. Seguimos com partilha das práticas com a coordenadora do curso Nilda. No dia 03 frei Carlos Josaphaf nos falou sobre a DESCOLONIZAÇÃO NO BRASIL a partir da prática de padre Lascasa e seu amor pelos povos indígenas e já em sua época o cuidado com a natureza.  Josaphaf afirma que os colonizadores exploram a américa, mas não amaram os americanos, Lascasa tinha amor pelos americanos, pelas riquezas naturais e de modo muito especial pelos índios. Dia 04 Nilda e Lurdinha coordenaram a oficina de Educação Popular: DECOLONIZAR O SABER, em mutirão escrevemos a conjuntura política e social na linha do tempo com os acontecimentos e consequências. Momento riquíssimo de troca de saberes entre experiências vividas e experiências intelectuais compreendidas e incorporadas pela historia estudada. Ainda no ida 04 Wagner Sanches nos falou sobre o ECUMENISMO e começa afirmando que do ponto de vista Cristão a diversidade é resultado da criatividade humana e da manifestação de Deus. É preciso ver a diversidade como um valo, uma riqueza, como uma necessidade para vivermos juntos e juntas. Ecumenismo é uma atitude de respeito e de amorosidade com a religião do outro da outra. Três regras para o macro ecumenismo: colocar-se em atitude de escuta compreensiva, evitar expressões ou símbolos religiosos que possam ferir, saber distinguir discordância de preconceito.  No dia 05 tivemos o privilégio de ir a FEIRA NACIONAL DO MST, no Parque Pedras Brancas em São Paulo.  Dia 06 Beozzo nos apresentou FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA DESCOLONIZAÇÃO DA AMÉRICA, Caribe é África, fizemos uma longa viagem imaginário pela América Caribe e África e faz a afirmação: Do ponto de vista geográfico também podemos mudar o olhar. Nosso olhar geográfico é um olhar colonizado (apresenta o mapa da África virado), colonizar nunca é um processo natural. Dias 07 e 08 Vitor Souza nos falou da DECOLONIDADE NA PERSPECTIVA AFRICANA. No Brasil usamos o termo escravo normatizando a escravidão se usássemos o termo escravizado teríamos um questionamento. O ser humano quando vivido em condição de escravo tende não permitir que seus filhos e filhas vejam ele sendo escravizado. Para isso usa-se o corpo como recurso estratégico para mostrar a vida e a cultura antes da escravidão (as roupas, as danças, a religião, culinária tec.) Vitor nos falou da alegria do povo africano, de sua arte, seus filmes, cinemas, musicas, escritores, enfim de todo um talento cultural que o mundo não mostra. Dia 09 com Cremildo fomos vistas a UNIÃO POPULAR DE MULHERES na vila jardim Macedônia, tivemos a oportunidade de conhecer um belíssimo trabalho realizado com mulheres em situação de risco. Um grupo de mulheres feministas realizam esse trabalho em quatros oficinas: banco comunitário, casa de acolhida a mulheres em situação de risco, costura e moda e centro de convivência para idosas. Dias 10 e 11 Sonia Coelho nos falou de GÊNERO: DESCOLONIZAR O CORPO, Sonia começa dizendo que todo saber reconhecido oficialmente é homocêntrico que parte da experiência e conhecimento do homem. Fomos convidadas a em grupos desenhar o corpo do home e o corpo da mulher e dizer o que a sociedade espera de cada corpo.